domingo, 23 de novembro de 2008

Crítica de TV: Prison Break - 2ª Temporada


Não, não é Miami Ink. 

Prison Break talvez seja a série mais bem sacada dos últimos tempos. A primeira temporada foi sensacional. Isso, claro, se você conseguir se abstrair um pouco e acreditar que alguém consegue efetivamente levar à cabo um plano tal complicado para entrar e fugir de uma prisão. Para quem não sabe, a série conta a estória de Michael Scofield, que cria um fantástico plano para tirar seu irmão, Lincoln Burrows, da cadeira elétrica. O plano, de tão intricado, foi todo tatuado pelo corpo de Michael que consegue pensar em todas as alternativas possíveis de fuga.

A primeira temporada acabou de forma explosiva e a segunda começa do ponto onde a outra acabou. O elenco todo - agora do lado de fora da prisão - está tentando se manter do lado de fora, enquanto o FBI, chefiado pelo agente Mahone, está ao encalço deles. Para quem achou que as tatuagens de Michael só serviam para sair da prisão, está enganado. O cara pensou em tudo e seu plano é muito maior do que só escapar. 

Na segunda temporada, os personagens, de várias maneiras diferentes, fazem viagens pelo interior americano, convergindo para determinados locais (sempre por razões suficientemente plausíveis) de tempos em tempos. A trama por trás da armação de altíssimo escalão que levou à prisão de Lincoln Burrows só vai se aprofundando mas, diferentemente de Lost, muita coisa é explicada logo na segunda temporada, que é muito bem amarrada.

O final é meio forçado mas é que a série fez tanto sucesso que eles tinham que esticar de alguma forma. Há um potencial interessante para a terceira temporada. Só espero, porém, que a Fox não queira ir muito além da quarta.

Nota: 8 de 10 (a primeira temporada, para comparação, merece uns 9 de 10)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."