sábado, 10 de janeiro de 2009

Crítica de filme: Ultimo Tango A Parigi (O Último Tango em Paris)

Sempre tive curiosidade de assistir O Último Tango em Paris. Afinal, o filme se tornou famoso pelas cenas picantes, especialmente a da manteiga, retratada abaixo:


Bernardo Bertolucci, um diretor que não me agrada (fez The Last Emperor e The Dreamers, que detestei), dirigiu esse filme que teve o mérito - à sua época, 1972 - de escandalizar seus espectadores. Deve ter sido uma experiência muito interessante assistir esse filme no cinema em seu lançamento...

De toda forma, o filme conta a estória de Paul, um americano radicado em Paris vivido por Marlon Brando que, após o suicídio de sua esposa, meio que endoidece e acaba esbarrando em uma jovem francesa (Jeanne, vivida por Maria Schneider) ao procurar um apartamento para alugar. 

Estabelecida essa premissa, o filme parte logo de cara, sem perder tempo, para a sacanagem. Parece um filme pornográfico light com o defeito grave de ser sempre o mesmo casal toda hora, ainda que eles tentem ser originais nas, digamos, "posições"... Ainda por cima, é um casal feio. Marlon Brando parece um velho caquético no filme e Maria Schneider lembra muito uma Cláudia Ohana naquelas fotos mostrando seu "matagal" na Playboy, só que mais feia... 

Acho que só vale assistir pelo inusitado e por esse filme ter marcado uma época. Para quem não sabe, ele foi banido na Itália, tendo todas as suas cópias sido destruídas naquele país. Bertolucci foi sentenciado à prisão por 4 meses e teve cassado seu direito de votar por 5 anos. Haja censura! 

E só porque ele filmou Marlon Brando passando manteiga no derrièrre de Maria Schneider e, depois, mandando ver...  

Nota: 5 de 10

2 comentários:

  1. Vi há séculos e não me lembro de nada. Mas a moça não era noiva? Safadinha...

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  2. Boa avaliação, mas o meu filme favorito é o sonhador, onde mais uma vez ocupa o padrão Bertolucci cinéfilo entre sexo e política. Os Sonhadores é uma história interessante e cativante amor diretamente ligada ao contexto político-cultural aconteceu na primavera de '68 tumultos na cidade de Paris, capturando perfeitamente cenários e ambientes. Uma fita sedutor, com um grande elenco sobre todos os atores de cinema Eva Green (Isabelle) e Louis Gardel (Theo), surpreso com a simplicidade e graça encarnado quando alguns personagens e complexo coloridas, como Michael Pitt, que, completando o trio, e ao abrigo de um apático, alucinado enquanto aparentemente atira trabalho com interpretação meticuloso, embora às vezes um pouco inútil. No geral, é um drama de amor cheio de ideais e descobertas que adora o cinema.

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Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."