domingo, 29 de março de 2009

Crítica de filme (em DVD): Je vous salue, Marie

Esse filme de Jean-Luc Godard foi um grande frisson em 1985 quando foi lançado pois, aparentemente, atacava a Igreja. Lembro-me disso nitidamente. Desde então, fiquei com vontade de ver qual é, o que acabei fazendo só agora, 24 anos depois.

Certamente entendo de onde veio o ataque histérico da Igreja, pois o filme conta a estória de Marie, uma garota jogadora de basquete em sua escola que engravida do nada e mantém a noção que ainda é virgem. Gabriel tenta fazer José, namorado de Maria, entender o problema e aceitá-lo. 

No entanto, o filme é um dos maiores desperdícios de celulóide que já vi em minha vida. Godard deve ter alguma tara pela garota que faz Marie (a esquelética Myriem Roussel) pois tudo é desculpa para ela tirar a roupa e aparecer peladona nas telas, acariciando o corpo (no sentido não sexual, por favor, pois o filme é "cabeça"). A montagem de Godard é desconcertante pois ela não ajuda em praticamente nada na compreensão da estória. Não sou nem um pouco intelectual no tocante a filmes mas já vi muitos filmes ditos "cabeças" que, apesar de serem o que são, têm algum sentido mesmo que o sentido seja não ter sentido. 

Je vou salue Marie é uma obra pretensiosa, com o único objetivo de escandalizar e torrar a paciência da platéia. Apesar de curto, é chato pacas e eu preferia ter ficado sem saber qual era a desse filme.

Nota: 0,5 de 10

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