domingo, 29 de março de 2009

Crítica de museu: Museu de Arte Moderna do RJ

Nenhuma metrópole que se preze no mundo pode ignorar as artes plásticas. Eu já viajei bastante e conheço muitos museus do mundo. Não conheço, por incrível que pareça, muitos museus no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro e, nesse fim-de-semana, a pedido de minha filha, conheci o MAM. Segue um resumo do que vi:

- Prédio muito mal-conservado;

- Estacionamento caro (5 reais) e do tamanho de um terço da minha garagem;

- Chegar lá no domingo, com o Aterro fechado, é uma tarefa quase impossível sem perguntar em postos de gasolina. Não há placas;

- O acervo permanente é ridiculamente pequenos. Deve ter uns 50 quadros no máximo, alguns interessantes (Portinari, Di Cavalcanti, Volpi) um quadro/escultura bacana de Krajcberg e só;

- Não havia nenhuma proteção para as obras, nem mesmo uma faixa pintada no chão;

- A exposição temporária fica apertada em um mezanino meio estranho (era particularmente ruim as esculturas que vi mas tem gosto para tudo);

- O segundo andar inteiro estava fechado para a montagem de uma exposição temporária (normalmente fecha-se uma parte pequena de um museu mas não um andar inteiro;

- A Cinemateca do MAM é horrível;

- O local onde fazem casamentos badalados é sofrível. Que escolhe aquilo tem que gastar uma grana para mudar tudo pois, do jeito que está, com um chafariz que não funciona no meio, deve ser antro de dengue;

- O único ponto positivo é uma loja que vende móveis e quinquilharias de designers brasileiros. Tem coisa bem bacana mas eles tentam vender cadeiras e sofás sem deixar que as pessoas sentem para ver se são bons. Vá entender...

O MAM ao menos me deixou curioso para conhecer os outros museus do Rio de Janeiro e vou torcer para que eles sejam muito melhores que essa porcaria que vi agora. Fiquei até com vergonha do museu, com vontade de enfiar minha cabeça num buraco... 

Ah, vale frisar que não devo ser o único que acha isso pois o museu estava às moscas, com mais guardas do que visitantes. E isso num domingo...

Nota: 0 de 10

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