quarta-feira, 4 de março de 2009

Crítica de TV: Dexter - The Complete First Season

Tem seriados que te cativam no primeiro episódio, tem seriados que demoram alguns episódios, outros te seguram pelos atores. Dexter me atraiu pela sua mera sinopse, que é algo como segue: um especialista forense em padrões de manchas de sangue é um serial killer que mata serial killers.

Pronto, só isso.

Impossível não ficar curioso ao menos em saber como os roteiristas conseguiram extrair uma estória daí. Baseados na obra Darkly Dreaming Dexter de Jeff Linsay, os roteiristas arrancaram uma estória cativante, dividida em 12 episódios. Sim, o seriado de televisão em questão narra uma estória só em um arco de 12 episódios, com várias estórias paralelas de personangens coadjuvantes, incluindo o detetivo durão, o detetive super honesto, a tenente que faz tudo para manter o poder, o capitão que compete com a tenente pelos holofotes da imprensa e por aí vai. Mas o tronco dessa série é mesmo Dexter, vivido por Michael C. Hall, em excelente atuação. 

Narrado pelo personagem principal, a série talvez possa ser melhor descrita como The Silence of the Lambs (O Silêncio dos Inocentes) se encontra com C.S.I. Pensando bem, como seria interessante um encontro entre Hannibal Lecter e Dexter....

O arco principal lida com a estória da investigação de um serial killer que retira o sangue das vítimas, as corta em pedações e, depois, embrulha-os para exposição. A ausência de sangue, claro, é a antitese da especialidade de Dexter e a batalha de mentes começa, com Dexter, aos poucos, revelando "pedaços" de seu passado.

Se a sinopse não tivesse sido suficiente para me cativar, a abertura teria feito o truque: mostra Dexter em close-up extremo fazendo tarefas normais do dia-a-dia como se barbear, fritar ovos, amarrar os sapatos e passar fio dental nos dentes como se fossem simulações de diversas formas de matar. Brilhante. Definitivamente, a melhor abertura que já assisti.

A trilha sonora também é muito boa, com música instrumental com baixo forte, bem grave, de tremer a casa. Imperdível.

Agora tenho que correr atrás da segunda temporada.

Nota: 8,5 de 10

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