domingo, 18 de julho de 2010

Crítica de TV: Prison Break: The Final Break (Prison Break: O Resgate Final)

Prison Break foi uma série que conseguiu se segurar muito bem. Fiz meus comentários sobre quase toda a série aqui, aqui e aqui.

A temporada final acabou redondinha, sem deixar furos ou mistérios a serem possivelmente revelados no futuro. Mesmo assim, seus produtores resolveram mexer no defunto e arrumaram uma desculpa  muito da vagabunda para fazer um filme lançado direto na TV para "encerrar" a série.

Apesar de a quarta temporada ter renovado a série, trazendo situações realmente interessantes, o filme volta à fórmula anterior e desencava uma ridícula trama em que Sara Tancredi (Sarah Wayne Callies), a namorada de Michael Scofield (Wentworth Miller) é presa por um "crime" que ela comete no final da última temporada. Ela é mandada para uma prisão de mulheres e, claro, Scofield e toda sua trupe se juntam para executar um mirabolante plano de fuga que, surpresa, surpresa, não funciona da forma como inicialmente imaginado.

Acontece que toda a genialidade e tensão dos planos anteriores, que tinham capítulos e mais capítulos para se desenrolar, são apressadamente costurados em um trama confusa e idiota, que em momento algum consegue criar tensão. Os planos de Scofield nem de longe lembram os detalhados planos das duas primeiras temporadas ou os planos à jato da quarta temporada. Os roteiristas conseguiram ficar em um irritante meio termo.

Mas o pior de tudo é que esse filme não ajuda ou avança em nada as quatro temporadas que o originaram. Ele é um filme completamente descartável, sem importância, sem empolgação e sem graça, que só serve para tirar dinheiro de nós otários (eu não vi na TV aberta e acabei comprando o Blu-Ray em uma das minhas viagens, tenho vergonha de dizer).

Imperdoável.

Nota: 0 de 10

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Pensem antes de escrever para escreverem algo com um mínimo de inteligência. Quando vocês escrevem idiotices, eu apenas me divirto e lembro de Mark Twain, que sabiamente disse "Devemos ser gratos aos idiotas. Sem eles, o resto de nós não seria bem sucedido."