sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crítica de show: Rock in Rio 2011 - Dia do Metal (25 de setembro)


Posso dizer, com orgulho, que sou veterano de Rock in Rio. Fui a todas as encarnações do evento no Rio e, claro, não poderia deixar de ir na mais recente, que ainda está acontecendo. Com Metallica na lista de bandas confirmadas, tratei de comprar meu ingresso e, apenas para registrar, farei algums comentários aqui sobre o que vi no dia. Uma coisa, porém, ficou clara: apesar de eu já ter ido a quase duas centenas de shows de música (de vários gêneros, mas muitas e muitas de metal), continuo um completo ignorante nessa área e vocês verão o porquê mais abaixo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O Novo Universo DC - Parte 3

Aí vão meus breves comentários sobre as revistas lançadas semana passada pela DC Comics em sua tão alardeada reformulação (leiam a Parte 1 e Parte 2 de meus comentários):

Batman  #1

Esse é o segundo título que Scott Snyder (do excelente American Vampire) escreve no novo universo DC (o outro foi Swamp Thing) e, também, seu segundo acerto. Snyder nos apresenta a um Batman altamente tecnológico mas sem exageros, tudo dentro do que podemos aceitar facilmente de um bilionário que se veste de morcego para limpar a cidade de bandidos. A trama se desenrola de maneira instigante e o final deixa um gancho ótimo, que pode gerar um bom arco se Snyder mantiver a inspiração.

A arte de Greg Capullo acompanha muito bem o roteiro de Snyder e não desaponta.

O único "senão" dessa série foi minha tentativa de encaixá-la dentro do conceito criado pela DC para seu novo universo, na linha que os heróis existem há relativamente pouco tempo, coisa de não muito mais de 5 anos. Dentro dessa premissa, fica difícil entender como Batman já teve 3 Robins differentes... Mas, tudo bem, pois a estória sobrevive sem termos que pensar muito nisso.

Essa vale o investimento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O Novo Universo DC - Parte 2

Continuando os breves comentários sobre o relançamento do universo DC em 52 novas séries mensais que comecei aqui, seguem os 13 lançamentos da semana passada:

Batman and Robin # 1

De um lado, vemos um daqueles homens morcegos da iniciativa Batman Incorporated na Rússia apanhar seriamente de um ser invisível. Do outro, vemos Batman e Robin (na encarnação do filho de Bruce Wayne, Damian) trocar farpas todo o tempo durante uma ação em uma usina nuclear (ou algo do gênero).

A luta com o russo é interessante e a introdução do que eu acho ser um novo inimigo que tem como objetivo literalmente apagar da existência a iniciativa mundial de Batman é algo promissor. Já a caracterização de Damian (nunca havia lido nada com ele antes) é um tanto absurda. O garoto tem 10 anos apenas e fala como se fosse um adulto, basicamente desancando o Batman a cada balão de conversa. Não gostei dessa parte e espero que Peter J. Tomasi suavize esse aspecto nas próximas edições.

Vale dizer, também, que tem um "esgoto-móvel" do Batman que é uma ideia sensacional. E a arte de Patrick Gleason está muito boa.

Tem potencial.

sábado, 17 de setembro de 2011

Crítica de quadrinhos: The New 52 (Os Novos 52) - O novo Universo DC - Parte 1


A DC Comics vem alardeando há tempos uma reformulação total de seu universo, uma espécie de recomeço mas sem exatamente apagar tudo que veio antes. Para fazer isso, selecionou 52 títulos entre já existentes e completamente novos e deu a eles um número um, inclusive clássicos que nunca tiveram a cronologia zerada como Action Comics e Detective Comics. Desde o dia 31 de agosto, com Justice League, a DC vem, então, lançando, semana a semana, seu novo universo.

Como características principais desse novo universo temos a reformulação da origem e de uniformes de alguns heróis clássicos (Superman é o que realmente chama mais a atenção), a integração de universos diferentes dentro da continuidade normal (Swamp Thing da Vertigo, antes DC, definitivamente volta ao universo comum, assim como outros personagens) e uma espécie de "compressão temporal", digamos assim, em que a premissa básica sobre os heróis no mundo é que eles não existiam há mais de 5 anos. As revistas são divididas entre aquelas que se passam no começo do estabelecimento dos heróis, época em que, de acordo com a premissa, eles eram temidos e odiados e outras que se passam hoje em dia, com os heróis já com sua reputação determinada.

Definitivamente, é uma proposta arriscada mas não deixa de ser interessante. É claro que, por detrás disso tudo, há a sana de capitalizar em cima de propriedades que já não estavam dando tanto dinheiro, já que o lançamento de "números ums" sempre vende mais do que o normal. Justice League, por exemplo, segundo a DC, teve pedidos de 200 mil exemplares, algo incrivelmente alto para os Estados Unidos mas que, se comparado com a nossa Turma da Mônica, que vende 400 mil por mês só da versão "jovem" da série, é bem baixo. Mas temos que considerar que, nos EUA, a forma de distribuição de quadrinhos é bem diferente. Com a estratégia de recomeço, a DC resolveu, também, pela primeira vez, lançar todos os seu títulos simultaneamente em formato digital, para o horror das "comic shops" nos EUA.

O que eu desconfio, porém, é que, como esse novo universo vem logo depois de uma estória envolvendo realidades paralelas com o Flash, chamada Flashpoint, a DC esteja na verdade fazendo uma espécie de test drive. Se der certo, eles continuam com o universo novo. Se der errado, assim como o "sonho" de uma temporada inteira de Bob Ewing em Dallas ou como aquela tentativa fracassada de novo universo na Marvel chamada de Heroes Reborn, eles voltam atrás apenas se aproveitando de elementos que "deram certo" no novo universo.

Para fins de total transparência, devo dizer que, quando mais jovem, eu lia indiscriminadamente DC e Marvel mas eu confesso que nunca realmente gostei da DC (a não ser do Batman), apesar de essa editora ser responsável, talvez, por algumas das melhores estórias em quadrinhos mainstream já publicadas como A Piada Mortal, O Cavaleiro das Trevas e Watchmen, isso sem contar com tudo que o selo Vertigo faz e do qual sou fã incondicional.

Mesmo assim, resolvi dar uma nova chance à DC e decidi usar o The New 52 como "ponto de entrada". Aqui vão meus breve comentários sobre cada um dos lançamentos das primeiras duas semanas:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Crítica de filme: Super 8

Super 8 é um filme que toca as notas certas para aqueles que, como eu, viveram os anos 80 ou gostam do que os anos 80 legaram ao mundo cinematográfico. Sim, muita porcaria foi feita naquela década mas, também, muita coisa boa, insuperável até, nasceu nesses anos. Como algumas dessas "pequenas" jóias oitentistas temos os três Indiana Jones, os dois primeiros De Volta para o Futuro, os dois últimos Star Wars (não considero os prequels como existentes), o primeiro - e melhor - Duro de Matar, Gremlins, Highlander, Robocop, Conan - O Bárbaro,  Os Caça-Fantasmas (dos últimos 5 filmes, só considero também suas respectivas primeiras partes), Curtindo a Vida Adoidado, E.T., Os Goonies, Conta Comigo e mais um monte de coisa boa que seria impossível listar aqui. Eu acho que, mesmo se colocassem uma arma na minha cabeça para eu ordenar todos os filmes dos anos 80 pela minha preferência, eu acho que não conseguiria.